sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Papai Noel faz o natal das crianças em Cuiabá

Redução do desmatamento em Cuiabá

Sociedade civil quer baixar o IPTU em Cuiabá

Dema apreende meia tonelada de peixe ilegal

O salário dos políticos parece alto. É muito maior!


Na tarde desta quarta-feira, o salário dos senadores e deputados federais subiu de 16.512,09 reais para 26.723,13 reais. Parece alto. É muito maior. Engordado por truques legais e filigranas jurídicas, o valor que os parlamentares brasileiros embolsam mensalmente ultrapassa com folga a faixa dos 100 mil reais. 0

Além do registrado na folha de pagamento, os 81 senadores, por exemplo, têm direito à verba indenizatória de 15 mil reais, verba para transporte aéreo de até 27 mil reais, cota de telefone fixo (1.000 reais), celular (ilimitado), auxílio-moradia (3.800 reais), combustível (520 reais), entre outros benefícios. Os números foram extraídos de um levantamento do site Congresso em Foco divulgado em julho deste ano, com base em informações da Câmara, do Senado e da Ong Transparência Brasil.

“O valor ainda pode aumentar com a incorporação de serviços e cotas difíceis de mensurar”, ressalva o Congresso em Foco lembrando que os 513 deputados recebem ainda 14º e 15º salários (com o codinome de “ajuda de custo”). Também há o chamado “cotão” mensal, de até 35.512,09 reais, que pode ser desperdiçado com fretamento de aeronaves, combustível, assinatura de publicações e outras miudezas.

Plano de saúde – A farra com dinheiro público não para por aí. Congressistas, ex-congressistas (mediante o pagamento mensal de 200 reais), cônjuges e dependentes tem direito a um plano de saúde que reembolsas despesas médicas e odontológicas ilimitadas. De acordo com a ONG Contas Abertas, os gastos com serviços médico-hospitalares, odontológicos e laboratoriais do Senado quase duplicaram neste ano, em relação a 2009. O benefício inclui o pagamento de cirurgias e tratamento médico no exterior.

Até o dia 11 de novembro, a despesa havia alcançado 40,6 milhões de reais. Para ficar num exemplo de como os beneficiários do plano gastam com saúde, a apresentadora de TV Paula Lobão, mulher do suplente de senador Lobão Filho, herdeiro do ex-ministro Edison Lobão, gastou 26 mil reais num tratamento odontológico no começo deste ano.

Presidente, vice-presidente e ministros de Estado - Inflado pelo reajuste superior a 130%, o salário do presidente da República e do vice-presidente também atingiu o teto de 26.723,13 reais. Parece alto. É muito maior, se forem incluídas as despesas bancadas pelo estado com moradia, alimentação, transporte, serviços médicos segurança, escritórios regionais. Em 2010, o cartão corporativo da Secretaria de Administração da Presidência da República, que responde por todos os gastos envolvendo o presidente e a primeira-dama, consumiu 5.570.316,80 reais – só para ficar com os valores protegidos por sigilo. Os gastos secretos da vice-presidência foram de 555.053,47 reais.

Os ministros de Estado, cujos salários serão equiparados ao teto, continuarão a aumentar a remuneração mensal com a participação em conselhos de empresas estatais. A lei 9.292, de julho de 1996, ressalva apenas que o valor “não excederá, em nenhuma hipótese, a dez por cento da remuneração mensal média dos diretores das respectivas empresas”.

Quando chefiava a Casa Civil, por exemplo, Dilma Rousseff elevava o salário de 11.400 reais para 23 mil reais por participar dos conselhos da Petrobras e da BR Distribuidora. Os gastos com moradia, serviços médicos e odontológicos (incluindo dependentes), passagens e deslocamentos, entre outros, são integralmente cobertos com dinheiro público.

Ministros do STF - A legislação estabelece que o maior salário é sempre o dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Até o momento, eles recebem 26.723,13 reais. Parece alto. É muito maior. Cada um dos 11 ministros do STF pode gastar 614 reais por dia em viagens dentro do território nacional e 485 dólares por dia em viagens internacionais. Se o magistrado não morar em apartamentos funcionais, o auxílio-moradia é de 2.750 reais.

Os ministros também têm direito a um carro oficial com motorista – os gastos com combustível são ilimitados – e oito cargos comissionados. Em troca de um valor que não ultrapassa os 211,49 reais, os ministros e seus dependentes têm um plano de saúde que abrange cobertura médica e odontológica integrais.

Depois de aposentados compulsoriamente (quando completam 70 anos), os ministros continuam a receber o salário integral. Em caso de aposentadoria antecipada, o valor do subsídio é proporcional ao tempo de serviço.

Efeito cascata - Essas despesas não incluem os gastos com os quase 36 mil funcionários públicos do Legislativo, 1.106 servidores do STF, 23.172 da Justiça Federal, 33.503 da Justiça do Trabalho e tantos outros cargos comissionados – população superior à de centenas de cidades brasileiras.

“O maior problema do aumento do salário de deputados e senadores é que ele pode contagiar a máquina estatal e se estender para todos os setores do governo”, adverte Raul Velloso, especialista em contas públicas. “Os sindicatos, por exemplo, têm um balcão de negociação permanente no Ministério do Planejamento. O aumento nos salários dos parlamentares abre o precedente para o aumento nos salários do funcionalismo público”.

O último reajuste do Legislativo, que catapultou o salário de R$ 12 mil para R$ 16.512,09 por mês, ocorreu em 2007. Nos últimos três anos, a inflação não chegou a 20%. Para os congressistas, o salto desta quarta-feira foi de 61,8%. Presidente, vice-presidente e ministros quase triplicaram a arrecadação mensal. O salário mínimo está em 510 reais. Com sorte, chegará a 540 reais em 2011.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Novo Mundo na mira dos consumidores

Clamor carioca

De longe, acompanho, assustado, a guerra que tomou conta do meu Rio de Janeiro. Espero que a PM, a Civil e os federais se lembrem da máxima do capitão Nascimento: faca na caveira! Ah, não esqueçam do que ensinou o ex-deputado Sivuca: bandido bom é bandido morto!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Imperfeição


Imperfeição é arma,
falta de atitude, quadro quebrado,
resto e reação.

É resultado da falsa modéstia,
da preguiça,
da inveja,
da falta da perdão.

É pedra no sapato,
calo descascado,
língua mordida.

Um caminho sem volta
para quem não deixa rastro
e não reconstrói a partir das cinzas.

Mas imperfeição tem cura;
basta olhar pra dentro
e querer fazer de novo.

Levantar a alma
e seguir em frente.
Encher o diafrágma
e soprar seu destino.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Amizade

Vida
É o amor existencial.
Razão
É o amor que pondera.
Estudo
É o amor que analisa.
Ciência
É o amor que investiga.
Filosofia
É o amor que pensa.
Religião
É o amor que busca a Deus.
Verdade
É o amor que eterniza.
Ideal
É o amor que se eleva.
É o amor que transcende.
Esperança
É o amor que sonha.
Caridade
É o amor que auxilia.
Fraternidade
É o amor que se expande.
Sacrifício
NegritoÉ o amor que se esforça.
Renúncia
É o amor que depura.
Simpatia
É o amor que sorri.
Trabalho
É o amor que constrói.
Indiferença
É o amor que se esconde.
Desespero
É o amor que se desgoverna.
Paixão
É o amor que se desequilibra.
Ciúme
É o amor que se desvaira.
Orgulho
É o amor que enlouquece.
Sensualismo
É o amor que se envenena.
Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do amor, não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.

*Por Francisco Cândido Xavier

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Carta à TV Conquista


Deixo a TV Conquista com a certeza do dever cumprido e certo de ter ajudado esta repetidora do SBT a cumprir seu papel jornalístico, ético e sensato em cada um dos textos que escrevi, editei, fiz a locução e levei ao ar. Em cada matéria, entrevista ao vivo ou editorial produzidos por mim houve a convicção de que nada mais fui do que um jornalista íntegro e honesto com o juramento que fiz ao receber, por merecimento e empenho, o meu diploma conferido pela Faculdade Hélio Alonso, RJ, e pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. A cada edição do Notícias das Seis que apresentei cumpri meu papel de levar informação com clareza, imparcialidade e conteúdo aos cidadãos de Lucas do Rio Verde.

Não posso deixar de falar do site www.tvconquista.com.br – um verdadeiro parto de risco: difícil, demorado, mas que está no ar. Ainda existem problemas a serem resolvidos, mas certamente de ordem externa ao serviço jornalístico da equipe Karis.

Vou sentir saudades da equipe de jornalismo. Passamos momentos difíceis, de muito trabalho, turbulência, teimosia; mas também de bons resultados. Estou certo de que ao redigir o manual de jornalismo da Karis Comunicação ajudei a cada um dos jornalistas, editores, cinegrafistas. Que este modelo continue ajudando quem permanece na empresa e todos os outros que vierem. Obrigado pela compreensão, por me ouvirem - muitas das vezes de forma mais ríspida, mas certamente em consonância com a direção da empresa e pelo desenvolvimento da equipe de jornalismo.

Deixo meu abraço fraterno aos colegas que por esses dez meses conviveram comigo na redação da TV Conquista: editores (Tarsila, Neymar, Luciano, Thiago, Nádia e, por último, o Paulo, que acabou de chegar); repórteres (Bruna Bachega, Adriana Azambuja, Adriana Chiaradia, Edgar Savaris, Oliveira Neto e Mayara Martins); cinegrafistas (Neymar, Carlos Maranhão, Vinicius Olivo, Priscila Sordi (que muitas vezes deu uma força à nossa equipe), Romualdo Junior, Emerson, Israel e Willyeser); no comando do cafezinho as senhoras Neide e Maria. Não posso esquecer do meu amigo Fábio, que nessa minha estada diagramou o jornal O Luverdense.

Passamos por momentos estressantes no fechamento de cada edição, mas sempre procuramos fazer o melhor. Espero ter contribuído com o desenvolvimento profissional de cada um de vocês do mesmo jeito que vocês contribuíram com o meu. Desculpem-me se de alguma forma fui rude, mas sempre quis o melhor para todos nós. Estejam certos de que também aprendi muito com vocês.

Um abraço também ao pessoal do setor administrativo: Kauana, Andréa e Diana. Aos importantes servidores do departamento comercial que também deixaram a Karis e que fazem tanta falta a esta empresa: David e Janethe. Se esqueci de alguém, por favor, me desculpem, mas certamente não contribuíram em nada à minha estada nesta empresa.

A vocês, telespectadores da TV Conquista e leitores do site www.tvconquista.com.br e do jornal O Luverdense, o meu maior obrigado. Vocês, sem qualquer dúvida, me ajudaram a fazer com que estes veículos chegassem à primeira posição na preferência popular. Esta fidelidade fez com que o IPEC nos conferisse, em junho de 2010, o título de líderes de audiência. Trabalhei pra isso e sinto-me orgulhoso do resultado.

Amigos, sejam todos felizes e nunca abandonem seus ideais e convicções. Acreditem em vocês, façam jornalismo com amor, paixão e seriedade. Contem comigo e boa sorte sempre.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Atenção: seu voto vale ouro!


Começou a corrida eleitoral. A partir de agora você vai receber a visita daqueles candidatos que nas últimas eleições vieram à sua casa pedir voto, mas que depois de eleitos nunca mais voltaram. São aqueles mesmos “cidadãos” que enfeitaram a cidade de placas, fizeram muito barulho com carros de som e foram à TV mostrar obras supostamente feitas por eles, mas que nem sempre tiveram seus apelos.

É hora, então, de rever seus critérios de escolha. Pensar se de fato vale à pena ouvir este sujeito, escutar novas propostas, promessas... Mas antes de tudo, faça uma auto-análise e descubra se você votou certo quando deu a ele a chance de chegar ao cargo que ocupa. Só depois decida se há verdade em seu discurso e se é possível mantê-lo no cargo.

Muitos de nós cometemos o erro de “esquecer” em quem votamos. Quatro anos após as eleições não lembramos os nomes dos deputados federal e estadual que ajudamos a eleger; muito menos dos senadores. Quando muito, lembramos em quem votamos para governador e presidente. E sabe por que isso acontece? Porque esquecemos de cobrar diariamente que estes candidatos depois de eleitos façam um trabalho honesto e prestem contas à sociedade que os elegeu.

Quantos de nós paramos para assistir os canais públicos da Câmara, Senado, Judiciário? Quantos assistimos às sessões plenárias? Quantos paramos para ler o material impresso de divulgação destes setores ou navegamos em seus sites? São estes os melhores canais de comunicação direta com os políticos e que nos dão base comparativa para apreciarmos os mandatos quando lemos nos jornais abertos, ouvimos rádio e assistimos os telejornais que criticam o trabalho de cada político.

Precisamos nos posicionar a todo o tempo. Bater à porta dos gabinetes e exigir que os representantes da sociedade façam política para a sociedade e não para umbigos. Temos que fazer ecoar nosso grito crítico de cobrança e a voz de agradecimento se for necessário. Não podemos nos calar, cruzar os braços e ficar passivos diante de promessas vãs.

Somos cidadãos; temos direito de escolha, mas precisamos fazê-la de forma balizada. Precisamos de argumentos capazes de nos posicionar diante ao cenário político. As eleições se aproximam. Vamos fazer seis escolhas: presidente, dois senadores, deputados federal e estadual, governador. Não podemos errar, afinal de contas delas dependem o nosso futuro coletivo.

“Não é digno de ter direitos quem não luta por eles”, já dizia o promotor de justiça Bernardo Boclin Borges, da comarca de Niquelândia, em Goiás. Mas para exigir direitos temos que ter argumentos capazes de sustentar nossas teses e provar que estamos aptos a eles.

Na última terça-feira (17), começou em todo país a propaganda eleitoral gratuita em rádio e televisão. É a chance que todos nós, brasileiros, temos de ouvir o que cada candidato tem a dizer para avaliar se merecem nosso voto. Assista aos programas, debata as propostas apresentadas com seus pares. Sugira, através de e-mails, cartas, conversas, comícios, etc., mudanças nos programas de cada candidato. Reúna-se com seus familiares, amigos, vizinhos e escolham, em conjunto, em quem votar. Afinal de contas, os candidatos precisam representar a sociedade e não apenas ele e você.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Brasil de Paz


Foge o século da Lua.
Escoam-se dois milênios
De santos, heróis e gênios
Com Cristo ensinando o amor;
Mas o ódio continua
E agarra-se ao chão da Terra,
No torvo dragão da guerra
Por monstro devorador.

A inteligência remoça
A idéia de liberdade,
Sem o poder a degrade,
Tombam mitos, caem reis.
No entanto, quando se esboça
A união de povo a povo,
Explode a guerra, de novo,
De novo quebrando as leis.

Desde Atenas se promove
Um mundo claro e perfeito;
Roma estatui o Direito,
Mas varrendo a floração
Da França de Oitenta e Nove,
Rugem na grande chacina
O terror, a guilhotina
E as batalhas da opressão.

Aos clarões da Nova Era,
Milhões de cérebros agem;
A ciência quer passagem
Para acender o porvir;
O Tempo ávido espera,
O atrito vibra no ar,
O mundo roga: - avançar!...
Clama a guerra: - destruir!...

Tanto progresso se espalha,
Agiganta- se a cultura,
E a Terra sofre, insegura,
No temor do próprio fim,
Contudo, sob a metralha,
Cristo, na luz que ele encerra,
Repete às nações da Terra:
-“Amai-vos e vinde a mim!...”

Espíritos Benfeitores
No Brasil, perante o mundo,
Tocados de amor profundo,
Retornam do Grande Além
E, entre ocultos resplendores,
Dissolvem taras primevas,
Rompendo os grilhões das trevas
Na forja viva do Bem!

Por isto, agora ante a luta
Que em fogo se reinicia,
Sonhando nova harmonia
Na fé que se nos refaz,
De pólo a pólo, se escuta,
Onde a voz dos Céus alcança,
Que o futuro da Esperança
Pertence ao Brasil da Paz!...


(Mensagem recebida por Chico Xavier, em reunião publica no
Centro Espírita União, na noite de 15 de Outubro de 1980, em São Paulo)

terça-feira, 27 de julho de 2010

Carta às autoridades de trânsito


O número de acidentes de trânsito em Lucas não pára de crescer. E um dos fatores concorrentes a este problema é a deficitária sinalização das ruas e avenidas. Há cerca de 60 dias, a cidade vem passando por intervenções para a cobertura por lama asfáltica em suas vias. O motivo é a conservação do pavimento decorrente da impermeabilização oferecida pelo produto. Mas que também, na contramão, traz o apagamento das faixas para pedestres e da pintura dos quebra-molas, por exemplo.

Além disso, em vários pontos as placas sinalizadoras estão encobertas por árvores e mato, o que impede a visão de motoristas, pedestres, ciclistas e motociclistas.

Já não é de hoje que se ouve falar da falta de luminosos, sinas de trânsito, ou ainda semáforos – como conhecidos os sinais de luz em várias capitais do país. Até hoje as autoridades municipais não deram explicações cabíveis que justifiquem a ausência deste facilitadores e reguladores de trânsito pela cidade. Sabemos que a manutenção dos semáforos é mais barata e duradoura do que a pintura do asfalto. Além disso, a sinalização é internacional e conhecida por qualquer leigo. Afinal de contas, todos sabem que a luz verde indica possibilidade de acesso; a amarela um chamado de atenção por que o acesso será interrompido em breve; e a vermelha PARE! Acesso fechado.

Por que então as autoridades continuam impedindo que esta tão proveitosa ferramenta seja utilizada? Será que as rotatórias espalhadas pela cidade, e que figuram nas estatísticas como locais onde mais ocorrem acidentes de trânsito, são mais proveitosas? Só nesta segunda-feira (26), dois acidentes na Avenida Mato Grosso, uma das principais vias de acesso do município, pararam o trânsito. Um na rotatória da Avenida Paraná e outro na rotatória da Avenida Rio Grande do Sul. Colisões que seriam facilmente evitadas pela sinalização luminosa.

No domingo, uma colisão na rotatória da mesma Mato Grosso, mas com a Avenida Bahia, tirou a vida de um trabalhador que teve a moto atingida por uma carro dirigido por menor. No mesmo local, há 90 dias, um jornalista sofreu duas fraturas expostas, na perna, no mesmo tipo de colisão. Além disso, trata-se de um local de acesso de pedestres e estudantes das escolas Dom Bosco, Anjo Gabriel e Olavo Bilac.

Até quando vamos esperar por providências simples como a sinalização luminosa do trânsito, pelo menos nas principais vias e cruzamentos? Pela pintura das faixas de pedestres, dos quebra-molas, das vagas para deficientes, das vagas para motos, etc. Quando será que vão descobrir as placas encobertas por mato e pelas folhas das árvores que não foram podadas pela prefeitura? Até quando? Até que ocorram mais acidentes e que morram mais pessoas no trânsito de Lucas? Responda quem for capaz!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Abertas as porteiras eleitorais


As eleições estão chegando. Hora de rever conceitos e repensar as funções que deverão ser exercidas pelos novos candidatos que querem representar a sociedade. Há que se lembrar que nesta época aparecem muitos políticos pára-quedistas; gente oportunista preocupada apenas em engordar seu gado, ampliar suas terras, encher seus bolsos.

Antes de fazer sua opção, tente lembrar em quem você votou nas últimas eleições. Você lembra o nome do candidato a senador escolhido há oito anos? Lembra se ele cumpriu pelo menos parte das promessas feitas em campanha? Se ele voltou até sua casa, seu clube, igreja ou praça para falar do andamento de seus projetos, para prestar conta de seus atos? Em outubro você tem a chance de eleger outros dois senadores que ficarão por mais oito anos recebendo salários pagos por toda a sociedade e que devem trabalhar pela mesma.

Procure, preliminarmente, investigar se seu candidato responde a algum processo judicial, seja na esfera civil ou criminal. Se ele tem a ficha limpa; se é um bom cidadão; se as pessoas têm queixa dele ou se avaliam seu trabalho como honesto e prestativo. Faça isso antes de escolher candidatos a deputado estadual, federal, senadores, governador e, principalmente, o presidente da república. Sua responsabilidade é grande, lembre-se disso. Faça escolhas conscientes agora para não chorar depois.

Atente para o fato das repentinas mudanças de partido. Lembre-se que no Brasil se tornou comum mudar de sigla para atender a interesses políticos, para facilitar a eleição ou para fazer parte do “mensalão” pago por algumas siglas. Partidos representam ideologias, linhas de pensamento, posicionamentos sociais, regras de conduta e perfis sócio-econômicos. Não são apenas letras bonitas e que fazem parte da moda, como por exemplo, PV, PT, PSOL.

Nas últimas eleições o PT – Partido dos Trabalhadores era a sigla da vez.
Representava a reafirmação da esquerda no poder puxada pela reeleição do presidente Lula. O PSOL – Partido Socialismo Liberdade, engrossado pelo coro dos descontentes com o “afrouxamento” do PT perante às políticas econômicas que chamavam de direitistas. Hoje, a sigla da vez é o PV – Partido Verde, já que todos estão “preocupados” em cuidar do planeta. Há muita gente escondida atrás da aprovação do Código Florestal Brasileiro. Fique de olho bem aberto para enxergar quem são os falsos “homens verdes”; eles vão aparecer em penca até outubro.

ATENÇÃO: seu voto, em outubro, vai determinar os rumos do país nos próximos quatro anos de forma imediata e, se pensando de forma pragmática, por até dez; levando-se em conta que muitos projetos só surtem efeitos favoráveis ou desastrosos quatro, cinco anos depois de serem aprovados. Não fique entusiasmado com promessas e apague-se às propostas concretas, palpáveis, executáveis.

Não queremos mais esperar pelo país do futuro, queremos viver o Brasil pujante do presente, de hoje, de oportunidades para todos, de desenvolvimento sócio-econômico. Não dá para esperar que o manhã seja bom; hoje tem que ser bom e amanhã melhor ainda. Já passamos dos 500. Crescemos, derrubamos a ditadura, conhecemos o governo de direita, de centro e as propostas esquerdistas implantadas nos últimos oito anos pelo governo federal. Já fomos ás ruas, fizemos piquetes, derrubamos presidentes, autarquias, fizemos greve, nos posicionamos como cidadãos. Experimentamos de tudo, agora estamos aptos a fazer a escolha certa. Só depende de nós.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Precisamos do mesmo do COTAR?

A sensação de segurança aumentou em Lucas? Uma pergunta difícil de se responder. Será que a simples visita feita por policiais do Comando de Operações Táticas de Alto Risco, o Cotar, é o suficiente para que a população possa andar pelas ruas ou se manter em casa sem medo? Será que um patrulhamento que por sete dias apreendeu apenas suspeitos, bicicletas, cachimbos para fumar droga e duas ou três cabecinhas de pasta base de cocaína possa ter tirado das mentes dos luverdenses a certeza de que a impunidade está no ar?

Não sabemos a respostas, mas suspeitamos que a população ainda tenha medo de passear pelas ruas do bairro Rio Verde e ser parada em falsos pedágios montados por bandidos que cobram R$ 5, R$ 10 para que o cidadão tenha o “direito” de ir e vir até sua casa. Acreditamos que ninguém se sinta seguro sem as cercas elétricas que enfeitam seus muros e vislumbram uma falsa sensação de segurança. Que nenhum cidadão esteja certo de que pode abrir seus portões eletrônicos sem medo de que um bandido qualquer invada sua casa enquanto se guarda o carro.

O que a população precisa é de um policiamento ostensivo e firme. De patrulhas que rodem pelas ruas 24h por dia. De policiais que desçam do carro e abordem todos os suspeitos vistos à toa pelas ruas às tantas da madrugada. De um conselho tutelar que responsabilize os pais dos menores que perambulam nas ruas às altas horas. De um sistema prisional que se incumba de garantir acesso à informação para que os presos de hoje não voltem às ruas amanhã ainda na condição de bandidos.

Precisamos, ainda, do empenho da sociedade na educação de seus filhos; no retorno a velha educação que impõe valores, ética, respeito, senso de responsabilidade, noção de que o direito individual não se sobrepõe ao coletivo e a certeza de que cada um pode sempre fazer mais pelo outro.

Não podemos deixar que as autoridades decidam sozinhas por onde começar a resolver o problema. Precisamos estar unidos nesta luta. Ir às ruas, fazer reuniões comunitárias, cobrar atitudes corretivas dos poderes constituídos, mas sempre sugerindo soluções para que não pequemos no apontamento das críticas vazias.

Precisamos cuidar dos quatro cantos a todo tempo: frente, costas, direita e esquerda. Não esquecendo de ler as entrelinhas, olhar mais longe e prevê que tudo pode mudar se cada um fizer sua parte. Temos que, simplesmente, ter em mente a noção exata deque nossos melhores guarda-costas somos nós mesmos e que se não nos cuidarmos ninguém olhará por nós. Só assim, nos protegendo, educando nossos filhos, criando oportunidades e dando uma segunda chance ao outro, poderemos viver em segurança.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Menores no crime: uma escolha social


De quem é a responsabilidade por evitar o envolvimento de menores com o crime? Da sociedade, das polícias, do poder judiciário, do ministério público ou da própria família? Uma pergunta difícil de responder, já que cabe a toda sociedade organizada cuidar de seus meninos e meninas. A garantia de acesso a moradia, alimentação, educação, esporte, cultura, carinho, educação e respeito deve ser pactuada.

Os primeiros gestos, toques, palavras e cuidados que vão impregnar a mente da criança devem partir da família. São eles que vão determinar as regras de convívio e moldar o comportamento, a expressão e o respeito próprio e ao próximo. De nada adiantará dizer o que é certo ou errado se dentro de casa houver agressões verbais ou físicas. Se a prostituição do corpo ou das ideias forem comuns. Se a corrupção for a estratégia para o crescimento financeiro familiar. Se a banalização das instituições fizer parte do dia-a-dia.

Se quisermos evitar que nossos jovens encontrem no crime um meio de vida ou amparo social precisaremos resgatar a família, desenvolver a cidadania e a democracia social. Forjar o caráter na ética e na hombridade a fim de que estejam preparados para dizer não às ofertas vis que o mundo aponta. Perceber que as conversas e brincadeiras em família ou entre amigos entretém muito mais que programas de TV ou vídeos de origem duvidosa expostos nas mídias/redes sociais. Não há outra escolha: só a educação livra o homem do crime.

Neste contexto, também precisamos cobrar do estado que assuma suas responsabilidades e garanta educação formal, saúde, trabalho, poder de compra e segurança pública. Da sociedade, o acompanhamento constante dos atos praticados por seus representantes legitimamente eleitos e a denúncia de cada ato de corrupção.  Do ministério público que investigue as denúncias e as comunique ao judiciário que tem a obrigação de punir todo e qualquer infrator com o rigor da lei sem se importar com classe social, grau de parentesco, cor da pele ou nível de escolaridade.

Precisamos de um ambiente limpo, democrático, próspero e de oportunidades iguais para todos. Só assim será possível colocar ponto final na corrupção e no banditismo que têm assolado o país e nos deixado viver esta constante sensação impotência perante as injustiças sociais e à insegurança pública. A formação de trabalhadores é responsabilidade da família e do estado. A criação de delinquentes e bandidos também. Cabe a cada um de nós escolher o melhor método para definir a sociedade em que queremos viver.

Adeus, AUTORITARISMO!

Foi-se o tempo em que o relacionamento pessoal era o que menos importava na relação patrão x empregado. Aquelas tiradas do “eu mando e você obedece”, se foi. Ainda há espaço para a determinação de tarefas e a cobranças, mas a conversa direta e respeitosa deve pautar a fala. Ninguém está livre do estresse do dia-a-dia, da alteração de voz e da impostação medonha da imposição, mas o respeito não pode ser esquecido.

Não é porque um paga o salário que o outro deve calar-se ao ser desrespeitado profissionalmente. Empresas sérias lidam com profissionais gabaritados quando almejam o cumprimento de metas, portanto devem manter o respeito e o tratamento adequado a quem paga os salários. Afinal de contas, compram o serviço e não a alma e a dignidade do trabalhador.

É preciso lembrar que a Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, está aí para determinar direitos e deveres das duas partes. Portanto, alegar desconhecimento é crime, mesmo porque a constituição deixa bem claro que a alegação de falta de conhecimento da lei não é bengala para o cometimento imprudente do atropelo à carta magna. Além disso, assédio moral é crime passível de severas punições.

Ninguém pode ser desmoralizado ou desmerecido sem que a atitude infeliz venha acompanhada, imediatamente, de retratação e do pedido de desculpas, mesmo que os pedidos não sejam aceitos pelo ofendido. Desculpar-se não é favor algum, mas obrigação social para com a vítima do desaforo.

Foi-se o tempo em que os funcionários tinham medo de recorrer à justiça trabalhista por ameaça de desemprego em outras empresas. O mercado esta ai, ávido e aberto aos bons profissionais. O conhecimento tem preço e é a melhor moeda de barganha no mercado formal de trabalho. Os bons sobrevivem e os medíocres se calam. Faça a sua escolha!

terça-feira, 11 de maio de 2010

Ode à segurança pública

A falta de segurança ou de, pelo menos, sensação de que ela existe é frustrante para o cidadão que paga seus impostos. Viver a certeza de que estamos jogados a toda sorte assusta e nos faz incapazes. Mas infelizmente este é o cenário ao qual estamos relegados: abandonados nas mãos dos fora da lei.

Isso não é ficção, pessimismo ou ironia de linhas mal traçadas, é a constatação de que estamos vivendo numa terra sem lei. Estamos abandonados. Os bandidos invadem nossas ruas, casas e empresas e não temos com quem contar senão com a boa vontade, quando existe, dos próprios malfeitores.

Estes dias, vimos na tela da televisão a triste fala do comandante da Polícia Militar, de Lucas do Rio Verde, dizendo aos cidadãos que depois de consumado um crime resta a cada um procurar à delegacia, pois esta função de amparar a vítima deve ser dos civis. Ora bolas, desde pequenos ouvimos dizer que em casos de emergência ou de necessidade de segurança devemos discar 190 em nossos telefones. Parece-me que este número, em todo o país, nos coloca em contato direto com a PM. Mas pode ser que eu esteja enganado, quem sabe?

Mas como neste mundo tudo está mudado, pode ser que na hora em que for preciso de ajuda espiritual devamos discar 193, pois dizem que por este código acionamos o resgate!

Basta um breve passeio pelas ruas luverdenses para ver que os dias são outros. Que esta cidade que abriga cerca de 50 mil habitantes já assume características sociais semelhantes aos grandes centros, certamente pelo volume de imigrantes que trafegam por suas ruas. Por aqui já existe assalto à mão armada, latrocínio, estupro, furto, roubo a bancos, assalto aos motoristas na porta de suas casas, invasão domiciliar, estupro, mendicância, fugas freqüentes da cadeia pública, tráfico de drogas, associação para o tráfico, desvio de conduta por parte de policiais e outras autoridades, consumo de pasta base no meio da rua - aos olhos de quem queira ver; corrupção e desvio de verba pública subvencionados por autoridades.

Se a polícia ainda não viu isso, certamente os policiais desconhecem as ruas que deveriam patrulhar e a sociedade que estão obrigados a proteger.

A sociedade grita aos quatro ventos a necessidade do cumprimento das regras apregoadas na Constituição Nacional, principalmente aquela que diz: todos têm o direito de ir e vir! Mas para isso, é preciso segurança; policiais dispostos a cuidar da sociedade e combater o crime a todo custo sem repassar responsabilidades. Segurança não é a ausência de conflitos, mas a presença da justiça e não estamos vendo isto em Lucas do Rio Verde.

Para se ter uma idéia, há consumidores de drogas, totalmente desvirtuados, cobrando, diariamente, pedágio ao cidadão comum para que possam trafegar pelas ruas do bairro Rio Verde, seja a pé ou de automóvel. Há desmiolados fazendo algazarra durante toda a madrugada pelas mesmas ruas pertubando o silêncio e o sono de quem trabalha e paga impostos. E estes não são importunados pelas autoridades. Dia 08 de maio de 2010, às 3h32, liguei para a PM de Lucas para reclamar da baderna destes imorais e fui mal atendido por telefone e pela falta de importância dada ao fato pela PM que sequer passou pelas ruas para conferir a denúncia.

Até quando vamos continuar aceitando esta situação? Até quando vamos nos curvar à marginalidade e a ineficiência das autoridades constituídas para o combate ao crime? Até quando vamos pagar aos bandidos para poder transitar pelas ruas sem que sejamos feridos no corpo e na dignidade? Até quando vamos ser tolhidos do direito da plena cidadania? Até quando?

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Associativismo de resultados!

Esta semana, a Secretaria de Ação Social, de Lucas do Rio Verde, MT, começou a reestruturar as Associações de Bairro, ajudando, por exemplo, na formação da nova “diretoria” do bairro Alvorada. A iniciativa visa proporcionar aos moradores um meio legal de reivindicar melhorias, de forma organizada, para a comunidade, junto ao poder público.

Olhando de perto, percebe-se que a iniciativa visa democratizar o acesso do cidadão aos departamentos e setores da administração, o que já é de longe uma grande atitude. Mas é preciso lembrar que as pessoas escolhidas como representantes precisam vestir os cargos e ir à luta. Caso contrário, a imagem ficará machada nos folhetins.

O associativismo precisa ser um fórum de discussão de novas idéias que tragam no bojo as formas práticas de execução. De nada adianta pensar soluções se não for demonstrado aos “homens do poder” como fazer. Contrário a isso, o risco iminente de politicagem eleitoral. Não podemos esquecer que 2010 é ano de eleições e que comunidades “organizadas” podem ser excelentes palanques e palafitas.

As escolhas de representantes precisam ser pensadas e repensadas. Os candidatos estudados a fundo no campo das idéias, na disponibilidade para o trabalho e na vontade de servir à comunidade. Há muita gente por aí com pensamentos maiores que às associações, quiçá o palácio dos poderes e a câmara legislativa em 2012.

Muitos legisladores que esquecem dos bairros no decorrer de seus mandatos e que só se lembram de mostrar a cara nas reuniões para a formação de novas associações de moradores. Vejam: Lucas tem 11 bairros oficializados, nove vereadores e vários destes bairros esquecidos.

Vamos, sim, ser cidadãos. Nos preocupar com a coletividade humana e promover, da melhor forma, a qualidade de vida das localidades, estejam elas na zona urbana ou no campo. Vamos eleger presidentes de bairros comprometidos com as ações coletivas e descompromissados com o enriquecimento ilícito. Vamos acreditar no povo, em seus representantes fiéis; naqueles que nunca tiveram diplomas de cargos públicos. Certamente entre estes consigamos encontrar alguém sem vícios políticos, dispostos à luta e vanguardista no campo das idéias.

A aproximação da Secretaria de Ação Social das comunidades não é favor do poder público, mas obrigação dos bons administradores. Sabemos que Lucas tem como representante da pasta uma mulher, Maria Sidinir, que em toda sua história mostrou preocupação com a raça humana, com o cidadão. Precisamos, então, aproveitar sua disponibilidade, discutir suas idéias e usufruir dos benefícios sociais que, como administradora da Secretaria, ela puder trazer à sociedade.

Vamos, sim, investir no associativismo, na troca de idéias, nas ações pró-ativas, no empreendedorismo do serviço social, na certeza de que nada está perdido e que juntos podemos cada vez mais!

terça-feira, 27 de abril de 2010

Cuidado investidor!


Acertar nas escolhas é sempre uma tarefa difícil. Saber onde e como investir mais ainda. Por isso é preciso estar atento a cada oportunidade. O mercado urge por novas idéias e por melhorias nos serviços e produtos já ofertados. Num estalo você descobre o que produzir, como fazer, precificar, comercializar e ganhar dinheiro. Mas para isso é preciso estar de olhos bem abertos, pois as oportunidades não batem à porta.

O primeiro passo é colocar a cuca pra pensar. Observar o mercado, suas tendências, demandas, caminhos. Depois partir para pesquisa: ouvir o que os consumidores pensam sobre sua nova idéia, sobre os possíveis concorrentes e sacar, então, se há viabilidade comercial. Lembre-se: empresas são instituídas para gerar lucros, não despesas!

Aprovada a idéia, crie cenários para implementação de seu novo negócio. Sugiro, faça três: um pessimista, um otimista e um dentro da realidade mercadológica na praça escolhida. No pessimista, talvez você deva investir mais tempo pensando. Imagine que depois de entrar no mercado tudo de desabou. As estimativas foram negativadas, não houve demanda e muito menos lucro. Você está quase quebrado e precisa decidir: guinar para outro mercado, escolher outras estratégias e corrigir o problema ou, o mais difícil, acabar com o negócio. Esta seguramente é a decisão mais complicada e, antes de qualquer coisa, você deve pensar e repensar cada erro de estratégia para ter segurança nas ações de marketing.

No segundo cenário, você imagina como deve proceder agora que tudo deu certo: as metas foram batidas, novos clientes estão chegando e conseguimos fidelizar àqueles que surgiram e estão satisfeitos como nossos produtos/serviços, atendimento, logística, preço e condições de pagamento. Resta decidir onde investir as novas idéias, como reaplicar recursos na melhoria do negócio e onde e quanto poupar para ter sempre fôlego no mercado.

O terceiro cenário e, provavelmente aquele onde a imensa maioria das novas empresas se encontram, é aquele em que o negócio está instalado, as vendas aos poucos surgem, os primeiros clientes começam a aparecer e o que entra no caixa ainda é pouco diante as despesas fixas e daquilo que foi investido. É hora de esfriar a cabeça, pensar no que pode ser melhorado, refazer estratégias e planejar o futuro. Não adianta investir mais dinheiro sem saber ao certo onde é preciso. Por isso, faça auditorias e inventários internos ao menos a cada 15 dias. Acompanhe de perto seu novo negócio e lembre-se da máxima caipira: é o olho do dono que engorda o boi.

Acredite sempre que não adianta abrir uma empresa e simplesmente deixar que outros a administrem. Escolha bons administradores, mas aprenda com eles e com o mercado como tocar de perto e de olhos bem abertos seu próprio negócio. O que se vê hoje é uma quebradeira crescente de empresas que nascente morrem com no máximo 90 dias de alvará. Os motivos são a falta de pesquisa, planejamento e de estratégia. Não morra na praia, surfe na crista da onda do mercado!

domingo, 25 de abril de 2010

Vida


Queria escrever um verso
que pudesse exprimir meu universo
Mas tão vasto é meu desvato mundo
que poderia ficar vagabundo

Parti para o poema,
mas como uma Ema
tentei e não consegui voar

Misturei sentimentos
e toda a melancolia saltou à folha
Eram só rudimentos

Restos de amores, raivas, orgulho
tempo perdido na estrada
palavras jogadas no vento
sem eco, sentido ou sentimento

Desisti das linhas
larguei à pena
e mergulhei em mim

A aventura poética acabou,
mas o mergulho na alma
vai me trazer a tão procurada calma.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Carta aos Jornalistas


Foi-se o tempo em que os focas tinham vez nas redações de todo o país. A etapa do “me ensina que faço”, ficou para traz. O jornalista moderno precisa ser ousado, estar apto às mudanças imediatas que a profissão exige e ser, sobretudo, pró-ativo. Não há mais tempo para esperar a pauta, pensar o texto, aguardar o motorista, o fotógrafo ou cinegrafista e... É preciso tomar as rédeas da caravana e tocar os bois.

No jornalismo de hoje, onde tempo-real é necessidade na informação, tem que ter time, foco, perseverança, raciocínio lógico e perspicácia, sobretudo perspicácia. A internet está aí disposta, a todo tempo, em ser a produtora das redações. De forma menos burocrática, mais democrática e acessível que qualquer mortal. Nossos colegas, mesmo sem serem pagos para isso, nos pautam com suas matérias que nos servem de suíte para novos olhares.

Reescrever uma história não é plágio quando lembramos que a informação é plural, pública, de domínio de quem ler e, empiricamente, a absorve. Porque então o pudor burro e anti-profissional de achar que a informação tem dono? Que a mágoa submersa no orgulho te leva a outros caminhos ideológicos e tardios? Estamos vivendo o século XXI, a tecnologia da informação, a pluralidade dos fatos e a fome diária, e instantânea, de notícias.

Entrevistas são dadas todos os dias de forma coletiva aos mais diversos veículos e pares. Cabe ao profissional da informação contar a história na minúcia que melhor convir a ele a ao veículo que representa. Fazer suítes simplesmente é observar por outro ângulo a história que foi contada com falhas ou apenas por cima. É preciso aprofundamento dos fatos quando o espaço na página do impresso ou na grade eletrônica permitir. Caso contrário, faz-se necessário apenas recontar, com conteúdo, a mesma história sob um novo olhar.

Quem está na redação tem que se obrigar a ler, ouvir, assistir os mais diversos veículos de informação. Criticar o fato, a notícia, a fala, a escrita, a dicção, a apresentação do material porque a crítica ao outro é muito mais uma autocrítica. Pense nisso. Reflita! Torne-se um jornalista melhor. Se você começou hoje pense grande, seja jornalista e ultrapasse a etapa onde todos os iniciantes eram chamados apenas de focas tendo como sobrenomes José, Maria, Antônio, Washington,Robson, etc., seus nomes de batismo!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Carta ao Luverdense II


Mais uma vez a equipe da TV Conquista, chefiada por mim, jornalista Robson Fraga, foi impedida de trabalhar dentro do Etádio Passo das Emas, estádio do Luverdense Esporte Clube, em Lucas do Rio Verde. Logo no início do campeonato mato-grossensse, alguns jogadores foram impedidos pela diretoria de nos dar entrevista. Por duas vezes nossa equipe não pôde filmar os treinos, embora caiba à imprensa divulgar a preparação da equipe bem como seus jogos. Afinal de contas, somos nós que trazemos à torcida um extrato do dia-a-dia dos clubes dentro de um campeonato.

No último domingo (21), num jogo onde o LEC venceu o Sinop por 1 a 0, o atacante Paulinho Marília foi impedido de nos dar entrevista. Quando estava posicionado para falar, um dos representantes da diretoria o tirou de cena como se esta agressão à imprensa fosse coisa natural. Parece-nos incomum que dirigentes de clubes de futebol tenham medo de críticas, pois como todos sabemos são elas que nos fazem abrir os olhos e enxergar novos caminhos. Mas sempre que alguém ousa emitir opinião contrária a dos dirigentes do Luverdense é recebido ou respondido com agressões verbais, destempero e ofensas.

É preciso mais uma vez lembrar que a liberdade de expressão está apregoada pela Constituição brasileira e que alegar desconhecimento da lei também é crime. Bem como ofensas verbais que podem ser enquadradas no código civil gerando processo contra os ofensores. É bom que se saiba que assédio moral também é crime e que nesse caso o ofendido está livre do ônus da prova, já que este tipo de agressão quase sempre é feita pelo agressor longe dos holofotes.

Quando tentávamos gravar entrevista com o atacante Paulinho Marília, que marcou o gol da vitória do LEC, apenas queríamos ouvir o que pensava o jogador, mas o mesmo foi impedido, de forma truculenta, de falar conosco enquanto para outras equipes de televisão, rádio e jornal, principalmente as que vêm de fora puderam trabalhar.

A opinião dos dirigentes não pode se sobrepor a dos jogadores. Sabemos que o time não tem nada a ver com estas agressões. São profissionais que cumprem ordens. Portanto, queremos relembrar aos dirigentes do clube: liberdade de imprensa é primordial na divulgação de qualquer time dentro dos mais diversos campeonatos de futebol do país.

Não sigam o exemplo de Eurico Miranda que por tantos anos dirigiu o Vasco da Gama, no Rio de Janeiro, avesso às leis, à liberdade de expressão e à lei de imprensa. Pode ser que no futuro a torcida não queira nem ouvir falar dos atuais gestores do Luverdense, como aconteceu com o ex-deputado do colarinho branco. A torcida do LEC merece ver cenas melhores dentro de campo e fora das quatro linhas.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Nas mãos do destino


A situação está insustentável. A sensação de insegurança vivida, hoje, pelos moradores de Lucas do Rio Verde é alarmante. De um a lado a polícia, que em todas as explicações diz que a situação é normal, embora todos os dias os boletins de ocorrência continuem registrando roubos, furtos, tráfico de drogas e outras mazelas sociais. Do outro lado, a imprensa que sempre cobra respostas para a sociedade e que não consegue; seja por omissão do poder público ou por que a PM não tem o que responder. Mas porque será? Será que falta verdade, comprometimento ou apenas efetivo policial, como comandante costuma a dizer!?

Sabemos que as polícias estão atuando. Mas nenhuma explicação dada até o momento justifica o excessivo número de ocorrências que são apresentados todos os dias. A sensação de insegurança continua tomando conta da população. Prova disso, são as inúmeras ligações que chegam às redações das TVs e jornais.

São moradores indignados com os furtos às residências que tomaram conta da cidade; roubos e furtos ao comércio, prostituição nas ruas, como é comum no bairro rio verde, e consumo aberto de drogas pelas ruas do mesmo bairro. Basta passar pela Rua Sarandi ou pela Avenida Bahia qualquer noite para ver menores e adultos fumando pasta base do cocaína e comercializando a droga abertamente, aos olhos de quem quiser ver.

Além disso, recebemos muitas ligações reclamando da demora da PM no atendimento às ocorrências ou pelo mau humor como os cidadãos muitas vezes são atendidos pela polícia.

E o que resta à população? Esperar sem ter respostas efetivas ou se acostumar em receber respostas prontas e ineficazes? Até quando vamos continuar convivendo com tanta insegurança na cidade de Lucas?

Não queremos saber de quem é a culpa, queremos apenas ver a cidade limpa e poder voltar a sentir orgulho de viver em qualquer bairro de Lucas do Rio Verde.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Carta ao Luverdense

O que se espera de um time de futebol, no início de um campeonato, é no mínimo comprometimento com grupo que representa, seus patrocinadores e, principalmente, com a torcida. De nada adianta vestir uniforme, calçar chuteiras, entrar em campo e não dizer a que veio. É preciso ser aguerrido, preparado, disposto, incansável, voraz e corajoso para se manter um escudo sobre o peito.

Iniciar um campeonato de forma apática, sem compromisso, simplesmente cumprindo obrigação, é desrespeito, ironia e falta de vergonha. O primeiro jogo tem que ser levado como a decisão, pois como bem dizem “a primeira impressão é a que fica”. Erros hão de acontecer, por cansaço, falta de treinamento, indisposição física – ainda que imperdoável, mas... Agora, passear em campo, assistir o jogo de dentro dele e deixar o tempo correr ao sabor do vento... isso não dá. Principalmente jogando em casa! Cadê o profissionalismo, o amor à camisa, o respeito ao torcedor?

Pior ainda é chegar ao segundo jogo, na casa do adversário, e novamente ser apenas coadjuvante. Campeonatos estaduais são vitrines para times, jogadores, mas, sobretudo, para a região, o município representado por cada equipe. É preciso chegar ao campo do oponente como um soldado: disposto a enfrentar e vencer a batalha. Futebol é isso: sangue, suor e lágrimas choradas de cansaço por ter lutado até o fim.

É certo que os campeonatos estaduais estão apenas começando, mas é preciso lembrar que cada passo é um degrau rumo ao topo do pódio. Que os erros de hoje podem representar um medíocre lugar na tabela e jogar por terra todo o empenho da diretoria, dos patrocinadores e da torcida durante todo um campeonato. É preciso ter atenção, amor, mostrar técnica, qualidade e emoção. Jogar na ponta dos cascos com cuidado, destreza, ambição e certeza de que se é capaz de chegar à última partida como favorito presenteando todos aqueles que fizeram parte da escalada com a faixa de campeão.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Show Safra 2010


Mais uma vez vimos que a força do trabalho constrói o desenvolvimento econômico de uma região. Quem visitou o Show Safra 2010, pôde perceber que o incentivo à pesquisa e a eficiência de ações empreendedoras podem sim movimentar a estrutura organizacional de um município. Em dois dias de evento muita sinergia, pró-atividade, informação e desenvolvimento tecnológico.
Multinacionais e empresas 100% brasileiras demonstraram que é possível tocar uma lavoura com apoio da biotecnologia, dos produtos híbridos, transgênicos, sem oferecer riscos nem ao produtor nem ao consumidor final de grãos como arroz, soja e milho. A mudança genética dos grãos deixou de ser um “bicho papão” para ser sinônimo de produtividade e geração de riquezas.

A Aprosoja, juntamente com a Fundação Rio Verde, reafirmou a importância da pesquisa no desenvolvimento de produtos resistentes a pragas, de maior produtividade e versáteis a diferentes tipos de solos e climas. Mais um exemplo de que a educação científica rompe barreiras com a mesma velocidade que a internet interliga o mundo. Portanto, é preciso ficar atento à importância da educação e da especialização da mão-de-obra também nas regiões agrícolas.

Outro fator que chamou a atenção foi a discussão sobre as possibilidade de colheita, armazenagem e comercialização dos grãos. De nada adianta abrir novas áreas de cultivo, investir em tecnologias sustentáveis e em produtividade sem um planejamento para armazenagem e comercialização agrícola. Os governos precisam dar condições de investimento para que os produtores construam novos armazéns para evitar que o atraso, por exemplo, na venda do milho estocado inviabilize o estoque da soja que vai ser colhida em fevereiro. O conjunto iniciativa privada/governos precisa encontrar caminhos para o escoamento da produção tendo como meta logística a exportação por meios férreos ou marítimos. O que, seguramente, reafirma a posição do Brasil como celeiro mundial.

O Movimento Pró-Lojistica mostrou que a interação social é cabo de guerra para a cobrança de medidas firmes que resolvam o problema. Através de ações junto ao Congresso Nacional e ao Estado conseguiu o empenho para escoamento da safra via Porto de Santarém, no Pará, a 600 quilômetros da divisa com Mato Grosso. Um sonho antigo dos produtores que começa a sair do papel com a reforma da BR 163, e que, segundo o deputado estadual Otaviano Pivetta, também presente ao evento, deve funcionar até 2011.

Em resumo, o Show Safra 2010 serviu de alerta para que governos e sociedade civil encontrem juntos, saídas para o desenvolvimento econômico de Lucas do Rio Verde e, em conseqüência, de toda a região.

domingo, 10 de janeiro de 2010

O jornalista

Dizem que Jornalista:

• não fala, informa;
• não passeia, viaja a trabalho;
• não conversa, entrevista;
• não faz lanche, almoça em horário incomum;
• não é chato, é crítico;
• não tem olheiras, tem marcas de guerra;
• não se confunde, perde a pauta;
• não esquece de assinar, é anônimo;
• não se acha, ele já é reconhecido;
• não influencia, forma opinião;
• não conta história, reconstrói;
• não omite fatos, edita-os;
• não pensa em trabalho, vive o trabalho;
• não vai a festas, faz cobertura;
• não acha, tem opinião;
• não fofoca, transmite informações inúteis;
• não pára, pausa;
• não mente, equivoca-se;
• não chora, se emociona;
• não some, trabalha em off;
• não lê, busca informação;
• não traz novidade, dá furo de reportagem;
• não tem problema, tem situação;
• não tem amigos, tem contatos;
• não briga, debate;
• não usa carro, mas sim veículo;
• não é esquecido, é eternizado pela crítica;
Jornalista não morre, coloca um ponto final.

* Da internet

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Feliz ano novo

Chegou 2010 e com ele novos desafios. Barreiras vão surgir, metas terão de ser alcançadas e novos objetivos atingidos. Há muito trabalho pela frente e só com dedicação, empenho, força de vontade, trabalho em equipe e garra poderemos nos sagrar vencedores. A estrada é longa, mas como em todos os anos precisamos dar o primeiro passo.

Acreditar que somos capazes e nos desafiarmos a cada manhã é a forma mais correta de nos preparamos para a luta. Somos capazes, algozes, perspicazes e apenas precisamos acreditar em nós mesmos. Chegamos até aqui e não podemos desistir. No caminho certamente encontraremos barreiras, pessoas que tentarão nos desestimular e pedras, muitas pedras a serem quebradas.

Vamos nos alimentar de gana, coragem, audácia, voracidade e vamos à luta. Há um trabalho a ser feito e o tempo não pára. A vida nos cobra esforço para manter a chama acesa, o sangue circulando nas veias, o ar enchendo os pulmões. Somos fortes, sábios, íntegros e precisamos continuar vivos.

Vamos à luta meu povo porque quem sabe faz a hora não espera acontecer. Não vamos apenas caminhar, cantar e seguir a canção, vamos escrever nossos nomes nas entrelinhas. Vamos fazer parte da história. Somos protagonistas da vida e não podemos ficar com a bunda exposta na janela para passarem a mão nela.

Acreditamos na vida, na força do trabalho, no amor ao próximo, no progresso nacional. Não somos caras pintadas, mas caras que pintam a cara e dizem a que vieram. Somos vencedores de uma nação livre, mas precisamos nos despir de preconceitos, ironias, falsidade, soberba, preguiça e mesquinhez se quisermos manter a liberdade. Damos sempre a volta por cima porque somos brasileiros, com muito orgulho, com muito amor. Estamos juntos e vamos vencer.