quarta-feira, 9 de junho de 2010

Adeus, AUTORITARISMO!

Foi-se o tempo em que o relacionamento pessoal era o que menos importava na relação patrão x empregado. Aquelas tiradas do “eu mando e você obedece”, se foi. Ainda há espaço para a determinação de tarefas e a cobranças, mas a conversa direta e respeitosa deve pautar a fala. Ninguém está livre do estresse do dia-a-dia, da alteração de voz e da impostação medonha da imposição, mas o respeito não pode ser esquecido.

Não é porque um paga o salário que o outro deve calar-se ao ser desrespeitado profissionalmente. Empresas sérias lidam com profissionais gabaritados quando almejam o cumprimento de metas, portanto devem manter o respeito e o tratamento adequado a quem paga os salários. Afinal de contas, compram o serviço e não a alma e a dignidade do trabalhador.

É preciso lembrar que a Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT, está aí para determinar direitos e deveres das duas partes. Portanto, alegar desconhecimento é crime, mesmo porque a constituição deixa bem claro que a alegação de falta de conhecimento da lei não é bengala para o cometimento imprudente do atropelo à carta magna. Além disso, assédio moral é crime passível de severas punições.

Ninguém pode ser desmoralizado ou desmerecido sem que a atitude infeliz venha acompanhada, imediatamente, de retratação e do pedido de desculpas, mesmo que os pedidos não sejam aceitos pelo ofendido. Desculpar-se não é favor algum, mas obrigação social para com a vítima do desaforo.

Foi-se o tempo em que os funcionários tinham medo de recorrer à justiça trabalhista por ameaça de desemprego em outras empresas. O mercado esta ai, ávido e aberto aos bons profissionais. O conhecimento tem preço e é a melhor moeda de barganha no mercado formal de trabalho. Os bons sobrevivem e os medíocres se calam. Faça a sua escolha!

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