terça-feira, 27 de abril de 2010

Cuidado investidor!


Acertar nas escolhas é sempre uma tarefa difícil. Saber onde e como investir mais ainda. Por isso é preciso estar atento a cada oportunidade. O mercado urge por novas idéias e por melhorias nos serviços e produtos já ofertados. Num estalo você descobre o que produzir, como fazer, precificar, comercializar e ganhar dinheiro. Mas para isso é preciso estar de olhos bem abertos, pois as oportunidades não batem à porta.

O primeiro passo é colocar a cuca pra pensar. Observar o mercado, suas tendências, demandas, caminhos. Depois partir para pesquisa: ouvir o que os consumidores pensam sobre sua nova idéia, sobre os possíveis concorrentes e sacar, então, se há viabilidade comercial. Lembre-se: empresas são instituídas para gerar lucros, não despesas!

Aprovada a idéia, crie cenários para implementação de seu novo negócio. Sugiro, faça três: um pessimista, um otimista e um dentro da realidade mercadológica na praça escolhida. No pessimista, talvez você deva investir mais tempo pensando. Imagine que depois de entrar no mercado tudo de desabou. As estimativas foram negativadas, não houve demanda e muito menos lucro. Você está quase quebrado e precisa decidir: guinar para outro mercado, escolher outras estratégias e corrigir o problema ou, o mais difícil, acabar com o negócio. Esta seguramente é a decisão mais complicada e, antes de qualquer coisa, você deve pensar e repensar cada erro de estratégia para ter segurança nas ações de marketing.

No segundo cenário, você imagina como deve proceder agora que tudo deu certo: as metas foram batidas, novos clientes estão chegando e conseguimos fidelizar àqueles que surgiram e estão satisfeitos como nossos produtos/serviços, atendimento, logística, preço e condições de pagamento. Resta decidir onde investir as novas idéias, como reaplicar recursos na melhoria do negócio e onde e quanto poupar para ter sempre fôlego no mercado.

O terceiro cenário e, provavelmente aquele onde a imensa maioria das novas empresas se encontram, é aquele em que o negócio está instalado, as vendas aos poucos surgem, os primeiros clientes começam a aparecer e o que entra no caixa ainda é pouco diante as despesas fixas e daquilo que foi investido. É hora de esfriar a cabeça, pensar no que pode ser melhorado, refazer estratégias e planejar o futuro. Não adianta investir mais dinheiro sem saber ao certo onde é preciso. Por isso, faça auditorias e inventários internos ao menos a cada 15 dias. Acompanhe de perto seu novo negócio e lembre-se da máxima caipira: é o olho do dono que engorda o boi.

Acredite sempre que não adianta abrir uma empresa e simplesmente deixar que outros a administrem. Escolha bons administradores, mas aprenda com eles e com o mercado como tocar de perto e de olhos bem abertos seu próprio negócio. O que se vê hoje é uma quebradeira crescente de empresas que nascente morrem com no máximo 90 dias de alvará. Os motivos são a falta de pesquisa, planejamento e de estratégia. Não morra na praia, surfe na crista da onda do mercado!

domingo, 25 de abril de 2010

Vida


Queria escrever um verso
que pudesse exprimir meu universo
Mas tão vasto é meu desvato mundo
que poderia ficar vagabundo

Parti para o poema,
mas como uma Ema
tentei e não consegui voar

Misturei sentimentos
e toda a melancolia saltou à folha
Eram só rudimentos

Restos de amores, raivas, orgulho
tempo perdido na estrada
palavras jogadas no vento
sem eco, sentido ou sentimento

Desisti das linhas
larguei à pena
e mergulhei em mim

A aventura poética acabou,
mas o mergulho na alma
vai me trazer a tão procurada calma.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Carta aos Jornalistas


Foi-se o tempo em que os focas tinham vez nas redações de todo o país. A etapa do “me ensina que faço”, ficou para traz. O jornalista moderno precisa ser ousado, estar apto às mudanças imediatas que a profissão exige e ser, sobretudo, pró-ativo. Não há mais tempo para esperar a pauta, pensar o texto, aguardar o motorista, o fotógrafo ou cinegrafista e... É preciso tomar as rédeas da caravana e tocar os bois.

No jornalismo de hoje, onde tempo-real é necessidade na informação, tem que ter time, foco, perseverança, raciocínio lógico e perspicácia, sobretudo perspicácia. A internet está aí disposta, a todo tempo, em ser a produtora das redações. De forma menos burocrática, mais democrática e acessível que qualquer mortal. Nossos colegas, mesmo sem serem pagos para isso, nos pautam com suas matérias que nos servem de suíte para novos olhares.

Reescrever uma história não é plágio quando lembramos que a informação é plural, pública, de domínio de quem ler e, empiricamente, a absorve. Porque então o pudor burro e anti-profissional de achar que a informação tem dono? Que a mágoa submersa no orgulho te leva a outros caminhos ideológicos e tardios? Estamos vivendo o século XXI, a tecnologia da informação, a pluralidade dos fatos e a fome diária, e instantânea, de notícias.

Entrevistas são dadas todos os dias de forma coletiva aos mais diversos veículos e pares. Cabe ao profissional da informação contar a história na minúcia que melhor convir a ele a ao veículo que representa. Fazer suítes simplesmente é observar por outro ângulo a história que foi contada com falhas ou apenas por cima. É preciso aprofundamento dos fatos quando o espaço na página do impresso ou na grade eletrônica permitir. Caso contrário, faz-se necessário apenas recontar, com conteúdo, a mesma história sob um novo olhar.

Quem está na redação tem que se obrigar a ler, ouvir, assistir os mais diversos veículos de informação. Criticar o fato, a notícia, a fala, a escrita, a dicção, a apresentação do material porque a crítica ao outro é muito mais uma autocrítica. Pense nisso. Reflita! Torne-se um jornalista melhor. Se você começou hoje pense grande, seja jornalista e ultrapasse a etapa onde todos os iniciantes eram chamados apenas de focas tendo como sobrenomes José, Maria, Antônio, Washington,Robson, etc., seus nomes de batismo!